É fácil tornar real o design industrial

Até pouco tempo o designer industrial estava condicionado a projetar para a indústria, ou  mesmo para algum empresários com desejo de conceber um produto e que posteriormente arcaria com os custos de industrialização.

Porém, aos poucos a coisa vai mudando de figura, estão sugirdo novos modelos de negócios que possibilitam a industrialização de projetos independentes. Trata-se em suma de fundos de investimento coletivos ou empresas dedicadas a invertir dinheiro em projetos industriais, onde o objetivo é financiar um projeto, para que se possa lucrar posteriormente com a produção e venda.

Algumas pessoas vêem esse modelo como exploração dos designers, mas isso é um olhar superficial, pois o que anteriormente estava sob julgamento dos interesses de alguns empresários, hoje pode ser viabilizado por uma consciência coletiva, que valide a necessidade e conscisão dos projetos.

Existem vários, mas selecionei estes dois abaixo pois estão exatamente neste contexto:
http://www.ckie.com
http://www.quirky.com

Tecnicas de criatividade com biônica

Para quem projeta profissionalmente é inevitável aquela sensação de vazio no início do projeto. A inquietação retórica – como será meu ponto de partida, de onde posso obter mais recusos para a resolver a questão em que estou trabalhando?

A pouco tive aulas fantásticas de técnicas de criatividade com o Prof. Pimenta, onde o intuito do curso é abrir novos caminhos para resolver problemas do nosso cotidiano, com base em biônica.

No início, eu confundia as técnicas baseadas em biônica com empréstimo de forma, e durante muito tempo eu desviava desse caminho. 
Por fim, o estudo da biônica me revelou um problema que estavamos enfrentando – projetos visualmente parecidos baseados em temporalidade, como é o caso da enxorrada de produtos estéticamente parecidos com os da Apple ou da Electrolux.

Para não ficar somente no imaginário, abaixo mais algumas referências:

Post do Yanko Design que ilustra perfeitamente o assunto

Panorama geral sobre biônica na Wikipedia

E para você que está curioso para aprender mais sobre esse assunto, eu tomei a liberdade de disponibilizar o prospecto do curso em PDF e o cartaz que os profs. Pimenta C. Castilho lecionam.
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Eu quero ir para o Pixel Show POA

O desenhoindustrial.org está sorteando 1 ingresso para o Pixel Show POA, através da ZUPI.

Para concorrer é fácil, basta twittar:

Eu quero ir para o Pixel Show POA http://kingo.to/AaM #pixelshowpoa @danilofreitas

o sorteio será dia 02/05/2011, 18:30hs

O sorteado será divulgado no twitter e no blog, e deverá enviar nome e rg, após contato via Direct Message.

*Lembrando que twitter que responde pelo desenhoindustrial.org é o @danilofreitas.

Mais informações sobre o evento em: http://www.pixelshow.com.br/poa/#

Abraço a todos.

Design sem juros

Somos diretamente responsáveis pelo mercado em que atuamos, mesmo que passemos a vida culpando as empresas, os fornecedores e principalmente os clientes – eles têm boas razões para nos enxergar de maneira distorcida, por consequência desvalorizar o serviço que prestamos.

Vejo muitos designers compararem seu trabalho com a prostituição, reclamarem que ganham pouco e que nada podem fazer para mudar isso, e por final complementam dizendo ‘o mercado dita as regras’. Será isso uma verdade, ou estamos todos olhando para a direção errada? Como é o mercado em outros países?

Poucos designers costumam transmitir seu ponto de vista da profissão para seus clientes, e como o design é um corriqueiro alvo de distorções fica praticamente impossível obter um entendimento alinhado do processo, resultando em insatisfação do cliente e desvalorização do mercado.

Eu recuso a maioria das propostas de trabalho que recebo, e essa decisão é bem difícil já que não existem muitos trabalhos para projetos de produto como freelancer. Para isso meu critério é bem simples, se o cliente não entende o que é design, mesmo com meu trabalho de consultoria, eu rejeito o cliente para evitar um relação de trabalho que leve ao prejuízo para as duas partes.

Vamos começar a mudar o mercado fazendo com que as pessoas saibam o que fazemos de maneira clara e objetiva, sem depreciação ou comparações degradantes ou também endeusamento que promete resolver todos os problemas do mundo.

O Dojo, os programadores e os designers cools

Do esteriótipo dos designers e programadores todo mundo entende, e sabe distinguir só de olhar para o sujeito. Porém, quando se fala de esteriótipo, podemos facilmente associar ao preconceito, e não adianta dizer que não existe.

Além de designer, eu também me arrisco por aí como desenvolvedor web, e só pra deixar claro, não sou menos designer que os outros, e isso me dá a oportunidade de conhecer mais pessoas e conseguir mais oportunidades.

Um dia desses @brunotikami e @badchoosed, amigos da agência, me chamaram para ir com eles a um Dojo no Gooogle, que foi organizado por dois programadores muito feras, o @rodolphoeck e @henriquebastos.

Eu não sabia o que era Dojo, mas a ideia de ir a qualquer coisa no Google, e que ainda por cima me traria mais conhecimento, me empolgava bastante.

Surpresa! Dojo é uma maneira incrível de socializar, aprender e difundir ideias e boas práticas.

Funciona mais ou menos assim – é definido um problema, e duplas tentam resolvê-lo em um tempo pré estabelecido, por exemplo 5 minutos, e passado esse tempo a dupla é trocada. Essa dupla é composta por pilo e copiloto, onde um fala e o outro executa. Além disso existe a plateia, que pode palpitar caso a dupla esteja em um caminho errado ou sem saída.

É uma ferramenta muito poderosa, que mantém os profissionais unidos em comunidade e de quebra gera problemas e soluções fantásticas que levam a metodologias que podem ser acrescentadas ao processo de trabalho.

Agora a questão final, programadores se reúnem em comunidade, enquanto designers se espalham e buscam o isolamento. Com isso vem a distorção da profissão, que causa a desvalorização do mercado e impede a criação de nova oportunidades, e a inovação fica apenas por conta das empresas. Deixamos de ser geradores de conhecimento comunitário em uma sociedade que caminha para ações em grupo.

A exemplo dos programadores, devemos nos reunir presencialmente, e desenvolver ferramentas que nos permitam explorar nosso potencial, e quem sabe, promover nosso papel onde ele é necessário.

Não somos completamente matutos, temos os RDesign e Ndesign, mas quando saímos para o mercados, esquecemos tudo, e nos focamos no isolamento.

Ps: Concordo que grandes eventos devam ser pagos, mas reuniões com pequenos grupos ou mesmo almoços podem construir muito valor. http://henriquebastos.net/2011/01/06/construindo-uma-comunidade-com-um-almoco-por-semana/

O Dojo, os programadores e os designers cools

Do esteriótipo dos designers e programadores todo mundo entende, e sabe distinguir só de olhar para o sujeito. Porém, quando se fala de esteriótipo, podemos facilmente associar ao preconceito, e não adianta dizer que não existe.

Além de designer, eu também me arrisco por aí como desenvolvedor web, e só pra deixar claro, não sou menos designer que os outros, e isso me dá a oportunidade de conhecer mais pessoas e conseguir mais oportunidades.

Um dia desses @brunotikami e @badchoosed, amigos da agência, me chamaram para ir com eles a um Dojo no Gooogle, que foi organizado por dois programadores muito feras, o @rodolphoeck e @henriquebastos.

Eu não sabia o que era Dojo, mas a ideia de ir a qualquer coisa no Google, e que ainda por cima me traria mais conhecimento, me empolgava bastante.

Surpresa! Dojo é uma maneira incrível de socializar, aprender e difundir ideias e boas práticas.

Funciona mais ou menos assim – é definido um problema, e duplas tentam resolvê-lo em um tempo pré estabelecido, por exemplo 5 minutos, e passado esse tempo a dupla é trocada. Essa dupla é composta por pilo e copiloto, onde um fala e o outro executa. Além disso existe a plateia, que pode palpitar caso a dupla esteja em um caminho errado ou sem saída.

É uma ferramenta muito poderosa, que mantém os profissionais unidos em comunidade e de quebra gera problemas e soluções fantásticas que levam a metodologias que podem ser acrescentadas ao processo de trabalho.

Agora a questão final, programadores se reúnem em comunidade, enquanto designers se espalham e buscam o isolamento. Com isso vem a distorção da profissão, que causa a desvalorização do mercado e impede a criação de nova oportunidades, e a inovação fica apenas por conta das empresas. Deixamos de ser geradores de conhecimento comunitário em uma sociedade que caminha para ações em grupo.

A exemplo dos programadores, devemos nos reunir presencialmente, e desenvolver ferramentas que nos permitam explorar nosso potencial, e quem sabe, promover nosso papel onde ele é necessário.

Não somos completamente matutos, temos os RDesign e Ndesign, mas quando saímos para o mercados, esquecemos tudo, e nos focamos no isolamento.

Ps: Concordo que grandes eventos devam ser pagos, mas reuniões com pequenos grupos ou mesmo almoços podem construir muito valor. http://henriquebastos.net/2011/01/06/construindo-uma-comunidade-com-um-almoco-por-semana/

Design de…

Respeitando os grupos macros e as áreas que são extremamente específicas, como design automotivo, não existe designer de vassoura ou de pano de prato. Mesmo por que se você tem tanta certeza do que irá projetar é mais fácil comprar na loja.

Mais uma vez vou bater na tecla do design como parte do processo de projetar – sendo importante a compreensão por parte dos designers e contratantes que o profissional apto a projetar, possua antes dos méritos relacionados a criatividade, competência para estabelecer processos e gerir etapas.

É um grande mito essa história de profissional que é especialista em projetar liquidificador, faz brotar liquidificadores – pois mesmo o designer experiente irá usar seu aprendizado anterior como base para começar o processo novamente, senão, certamente o resultado do projeto seria idêntico ao anterior.

Eu trouxe esse assunto já desgastado só para dizer que as empresas estão procurando profissionais com experiência em projetar produtos específicos como:

‘O candidato deve ter 2 anos de experiência em projetar lancheiras retangulares azuis’

Quem deve tomar a decisão de qual é o melhor caminho para projetar, ou propor respostas é o designer ou o grupo de design responsável pelo projeto, que é pré estabelecido pelo briefing.

Isso me faz entrar em outro assunto… O designer deve ser parte integrante do briefing, e é umas das peças que analisa e propõe as necessidades e etapas do projeto.

Retomando a assunto dos anúncios de emprego, a partir dessa argumentação fica evidente que especificar qual é o tipo de designer que o projeto precisa sem entender qual é o processo de concepção de um produto, levará a uma cópia fracassada do que existe no mercado.

Deseign Jobs no Desenho Industrial

Estamos de volta com o DesignJobs, porém, eu o trouxe para dentro do Desenho Industrial, por questão de visibilidade, já que o desenhoindustrial.org já possui um número elevado de visitantes.

Mais uma vez, o objetivo do design jobs é disponibilizar uma ferramenta para postagem de vagas de maneira segmentada e focada em vagas de design.

A utilização do serviço é totalmente gratuita, tanto para os candidatos, quanto para os empregadores.

Esse projeto surgiu quanto me vi caçando sites especializados em empregos voltados a designers, e neste cenário encontrei sites internacionais gratuitos, que muitas vezes não são de conhecimento dos empregadores e sites pagos nacionais que não possuem credibilidade no mercado.

Conto com a colaboração de todos para conquistarmos um espaço com credibilidade para reunir as oportunidades relacionadas a design.

pra conferir é só acessar: http://www.desenhoindustrial.org/jobs

Pense em como tornar-se designer

Alguns meses antes de iniciar o curso de desenho industrial o aspirante possui algumas expectativas em torno do curso e da profissão. Os mais variados pensamentos permeiam os horizontes do candidato, e diante de uma profissão com tantas possibilidades qual caminho escolher?

Durante o curso o aluno é bombardeado por diversas influências como livros, professores, alunos, concursos, exposições e redes sociais compartilhando a realidade local de diversas regiões. Tudo isso faz parte do repertório do estudante, que a partir dessas influências decide seu direcionamento.
O papel da faculdade, no modelo atual é preparar o aluno para utilizar um pensamento metódico, que o conduza a projetar com eficiência, além de incentivar a experimentação e buscar por seu próprio processo de trabalho.

Porém, durante o curso esse grau de entendimento por parte do aluno não é atingido, boa parte dos alunos estão insatisfeitos com a metodologia, e anseia por disciplinas práticas que o levem direto para o resultado final. Entretanto, esse sentimento é fruto da dinâmica do mercado nacional, que não compreende o design como disciplina de projeto, mas como mão de obra de produção.

Para finalizar, quando tiver dúvidas de qual caminho escolher, não olhe somente para o mercado, pois em um país sem cultura de design, a essência da disciplina em algumas vertentes conturbadas da profissão ainda não compreende a necessidade de projetar…. Vide o título ‘Diretor de Arte’.

Pense nisso.

Impressão 3D – prototipagem de produtos via web

É muito comum projetar um produto, modelar em 3D e depois correr para o protótipo, porém, essa última etapa custa caro, e as empresas de prototipagem nem sempre estão disponíveis para projetos pequenos.

A pouco recebi uma dica do @everton137, que encontrou um serviço de impressão 3D onde os pedidos podem ser feitos através da web, que promete resolver os problemas de quem procura fazer protótipos para pequenos projetos mas não dispõe de muitos recursos.

Dentre as tecnologias empregas estão o SLS (Selective Laser Sintering), SLA (Stereolithography), FDM (fused deposition modeling) e LOM (laminate object manufacturing), além dos diversos processos de finalização/acabamento dos produtos.

O processo é interessante, basta preencher o formulário do arquivo a ser enviado, pagar com cartão de crédito internacional e colocar o endereço de entrega. Confira no site: http://www.shapeways.com/.

Novo layout, velhos objetivos com novos caminhos

Em maio de 2007 ano em que entrei no curso de Desenho Industrial, pela faculdade São Judas Tadeu, registrei o domínio desenhoindustrial.org. Sem qualquer pretensão, o blog serviria de difusor de materiais de estudos para a turma que eu fazia parte. Porém, não durou muito tempo, já que não tínhamos tantos materiais a serem repassados.

Seis meses depois o endereço tomou outro direcionamento, seria um blog para discutir teoria do design, e depois novos rumos surgiram, como processos, técnicas e overview de projetos. Algumas parcerias foram firmadas, e esporadicamente outros designers postam seus pontos de vista no blog.

Para quem acompanha, de tempos em tempos e faço um novo layout, que nem sempre agrada. Entretanto cumpre o objetivo, provoca e gera discussões que levam sempre a outro projeto, que levam a mais provocações.

Depois de muito tempo, com uma média de 1 post por ano, resolvi tocar o blog novamente. Afinal, tenho motivos para isso, são mais de 9 mil sites linkando para o home do desenhoindustrial.org e em média 800 visitantes únicos por dia, mesmo sem ter atualizado por um grande período.

É isso pessoal, tentarei voltar ao velho ritmo de posts diários, e quem sabe até mais de 1 por dia.

Aguardo visitas e muitas críticas.
Um abraço ao todos os visitantes
Danilo Freitas

Sobre o Estúdio Ziper
Objetivos
Estúdio Ziper é uma empresa que projeta produtos industriais focado design estratégico específico para a indústria brasileira, buscando aumentar a competitividade de seus clientes frente ao mercado internacional.
Ponto de Vista
Entendemos que para aumentar a competitividade industrial, é necessário que o design compreenda e interfira em todos os processos que compõe a cadeia produtiva.
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