Design de…

Respeitando os grupos macros e as áreas que são extremamente específicas, como design automotivo, não existe designer de vassoura ou de pano de prato. Mesmo por que se você tem tanta certeza do que irá projetar é mais fácil comprar na loja.

Mais uma vez vou bater na tecla do design como parte do processo de projetar – sendo importante a compreensão por parte dos designers e contratantes que o profissional apto a projetar, possua antes dos méritos relacionados a criatividade, competência para estabelecer processos e gerir etapas.

É um grande mito essa história de profissional que é especialista em projetar liquidificador, faz brotar liquidificadores – pois mesmo o designer experiente irá usar seu aprendizado anterior como base para começar o processo novamente, senão, certamente o resultado do projeto seria idêntico ao anterior.

Eu trouxe esse assunto já desgastado só para dizer que as empresas estão procurando profissionais com experiência em projetar produtos específicos como:

‘O candidato deve ter 2 anos de experiência em projetar lancheiras retangulares azuis’

Quem deve tomar a decisão de qual é o melhor caminho para projetar, ou propor respostas é o designer ou o grupo de design responsável pelo projeto, que é pré estabelecido pelo briefing.

Isso me faz entrar em outro assunto… O designer deve ser parte integrante do briefing, e é umas das peças que analisa e propõe as necessidades e etapas do projeto.

Retomando a assunto dos anúncios de emprego, a partir dessa argumentação fica evidente que especificar qual é o tipo de designer que o projeto precisa sem entender qual é o processo de concepção de um produto, levará a uma cópia fracassada do que existe no mercado.

Pense em como tornar-se designer

Alguns meses antes de iniciar o curso de desenho industrial o aspirante possui algumas expectativas em torno do curso e da profissão. Os mais variados pensamentos permeiam os horizontes do candidato, e diante de uma profissão com tantas possibilidades qual caminho escolher?

Durante o curso o aluno é bombardeado por diversas influências como livros, professores, alunos, concursos, exposições e redes sociais compartilhando a realidade local de diversas regiões. Tudo isso faz parte do repertório do estudante, que a partir dessas influências decide seu direcionamento.
O papel da faculdade, no modelo atual é preparar o aluno para utilizar um pensamento metódico, que o conduza a projetar com eficiência, além de incentivar a experimentação e buscar por seu próprio processo de trabalho.

Porém, durante o curso esse grau de entendimento por parte do aluno não é atingido, boa parte dos alunos estão insatisfeitos com a metodologia, e anseia por disciplinas práticas que o levem direto para o resultado final. Entretanto, esse sentimento é fruto da dinâmica do mercado nacional, que não compreende o design como disciplina de projeto, mas como mão de obra de produção.

Para finalizar, quando tiver dúvidas de qual caminho escolher, não olhe somente para o mercado, pois em um país sem cultura de design, a essência da disciplina em algumas vertentes conturbadas da profissão ainda não compreende a necessidade de projetar…. Vide o título ‘Diretor de Arte’.

Pense nisso.

Qual a diferença entre design e engenharia

Discutindo com um professor sobre o meu Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI), o professor me questionou seu eu sabia a diferença entre design e engenharia, e pra minha para minha surpresa eu não possuía clareza sobre esse assunto, eu apenas havia gerado mentalmente uma resposta para essa questão, porém sem refletir a fundo em busca da verdade. Ao final da discussão chegamos à seguinte definição – Design é toda solução projetual que resolve a interface produto/homem. Porém, há algumas exceções por exemplo a arquitetura, que possui uma relação de interface com o homem, ao passo que o automóvel possui o mesmo tipo de relação. Em resumo, não há uma definição que revolva todas as questões sobre o que é design.

ps: Só para lembrar, faz 1 ano que eu não atualizo o blog, mas pelo visto estou de volta.

Design não é ARTE!

Design não é arte
Mais uma vez caros leitores, venho por meio desta expressar minhas oposições deliberadas.
Há muito venho me incomodando com as tendências mercadológicas, o que em suma te traduz na “moda” (ou fixo, melhor dizendo) que deve ser seguida para que o cliente aprove o job, visto que atualmente o consumidor brasileiro está ouvindo e comprando a palavra design, mas no entanto ele quer pagar  por uma arte muito bem feita.
Para o design de produto é menos turbulento, já que o contratante geralmente entende o que é um trabalho de design – já se tratando de gráfico, em todas as vertentes, temos que concorrer com as artes visuais, ou seja, com peças que expressam apenas uma função estética.
Vamos agora culminar o meu apedrejamento;
Design é a disposição comercial onde pode-se empregar, além de outras constantes e variáveis, atributos artísticos – que devem ser obrigatoriamente  atrelados ao contexto conceitual.
Hoje há uma corrente a favor do design estritamente voltado a interações culturais. De certa forma isso é interessante, mas nos prende em uma relação de tempo/espaço, onde ficaremos confinados ao estilo, e desta maneira nos obrigando a trabalhar dentro dos padrões mercadológicos. Design não é arte

Design + Emoção

Design Emocional é o tema do ciclo de palestras que ocorrem na PUC-PR, você que deve estar cansado de ler e saber sobre eventos de design que sempre ocorrem em São Paulo, não pode perder. O tema é bem interessante já que a palavra emoção ou algo relacionado a sentimento não sai dos discursos dos designers atualmente. As inscrições vão do dia 11/09 a 25/09 e os valores variam entre R$ 75,00 e R$25,00.

Para maiores informações acesse: PUC-PR

É isso ai e não deixem de comentar!

Palestra gratuita! Design gráfico, da concepção à finalização.

Nesta quarta-feira, Vanessa Queiroz, David Bergamasco e Marcelo Roncatti estarão na Livraria Cultura para uma palestra em que contarão como funciona o processo do design gráfico. Da concepção de uma idéia até o trabalho finalizado, os palestrantes apresentarão todas as etapas de um projeto de design. Durante o evento, haverá também a cerimônia da premiação dos vencedores do 1º desafio cultural de design da Revista Computer Arts Brasil. “

Vale ai a dica para quem vai estar em São Paulo, na quarta-feira a noite. Só para lembrar entrada GRATUITA!


QUANDO Quarta-feira, 17 de setembro às 19h
ONDE Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos
END Av. Nações Unidas, 4777 – São Paulo – SP
TEL (11) 3024-3599

fonte: livraria cultura

Qual o problema? Designer de onde?

Estive pensando nos problemas que enfrento no aprendizado do design em São Paulo… Não há cursos no final de semana e os preços são altos.

Além disso não há incentivo por parte dos governantes, pois eles preferem incentivar a pesquisa do design do cupuaçu ao invés de coisas referentes ao mercado local e mundial.

E aí, qual é  o seu!!!!!

Design novo!!!

Finalmente tive tempo para dar atenção ao design do Desenho Industrial – Opinem, reprovem, aprovem ou contestem.

Antes de falar mal do layout anterior, ele possuia um significado e uma função, mesmo que seu visual não fosse absolutamente agradável.

Nesta nova fase, não irei mudar nada em relação aos posts, pois pode-se falar sobre design de diversas formas, entretanto a abordagem deste blog não é visual, mas teórica orientada a prática, visando demarcar a linha entre conceituação e acepção dos projetos, seja gráfico ou produto.

Regulamentação da profissão: Designer

Ou seiria regulamamentamento, regulamentamentoção, regulaentomentoção. Lembrei regulamento + ação + profissão! Bem, deve ser isto.

Para quem acha que deve-se regulamentar o design como profissão, seguindo regras e padrões, deve, em um primeiro momento, analizar o significado de uma regulamentação – deve também observar se os seus métodos de aprendizado e trabalho são totais e definitivos,  perguntar-se sobre a certeza da palavra DESIGN.

Será que a Associação Brasileira de Normas Técnicas poderia nos dizer como fazer o que fazemos? E o que fazemos?

Eu digo, e é pessoal: Regulamentar é necessário, mas primeiro devemos definir o DESIGN, depois criamos as regras. Enquanto isso, se estiver com medo do micreiro, seja melhor que ele, se puder!

Teoria do design, o básico

Design não é efeito, É CAUSA! Design é um processo, que não envolve somente a cognição que divide a linha do pensagento geoespacial do contato físico entre os meios de representação.

O processo design acontece muito antes disso, com a premissa básica da resolução de uma problemática. Então se você está no grupo de quem não resolve problemas, apenas enfeita o pavão, você é artesão, ou artista (sem dúvida esses que citei são necessários para construir nosso repertório, mas não devemos misturar as coisas). O design envolve utilizador, foco, resultado… O que se deseja com o design? Sim é verder mais, somos escravos da indústria – peça que não vende é peça ruim, seja a peça que vende o produto ou o produto que vende o serviço.

Muitos livros de design ensinam metodologia do projeto, do ponto onde levantamos os requisitos, mas nenhum diz o motivo do levantamento do requisito. Designer deveria ter aulas de gestão de negócios, para compreender a situação econômica em que se encontra o seu trabalho.

Depois falo mais sobre isso!

Sobre o Estúdio Ziper
Objetivos
Estúdio Ziper é uma empresa que projeta produtos industriais focado design estratégico específico para a indústria brasileira, buscando aumentar a competitividade de seus clientes frente ao mercado internacional.
Ponto de Vista
Entendemos que para aumentar a competitividade industrial, é necessário que o design compreenda e interfira em todos os processos que compõe a cadeia produtiva.
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