Ontem fui a uma paletra sobre tipografia digital, em que o palestrante era um typedesigner (designer de fontes) Brasileiro – Gustavo Lassala.
O fenomeno mais interessante ocorreu quando ele começou a falar sobre licenças de uso – a grande maioria ficou estático, ninguém ali no anfiteatro, mesmo que soubesse que fontes são um software e que custam dinheiro, haviam pensado na possibilidade de compra-las.
Eu já sabia da desonestidade do Brasileiro em relação a software, mas foi a primeira vez que me senti ladrão de software.
Como disse Gustavo Lassala, a fonte custa pouco dinheiro, mas no Brasil, a ética profissional não existe.
Você compra fonte? Já teve um projeto roubado?
Eu tive o prazer de ter algumas aulas de criação com o Gustavo Lassala pelo SENAI e gostaria de ter assistido à palestra.
Essa questão das fontes é tão delicada quanto a de softwares. Acredito que essa cultura melhoraria a medida que mais pessoas se habituassem a criar fontes também.
Abraços!
Um adendo, no último parágrafo, o nome do ‘Font Foundry’ está errado! =o)
Corrigido!
Já fui programador, durante muitos anos e sempre fiquei indignado com a pirataria, entretanto eu também cometia o erro. É algo complicado demais em um país que históricamente é visto como trapaceiro (vide contrução de ferrovia e aquisição do Acre).
Outro problema grave é que as universidades não falam em software, o veem como um mal e portanto não falam sobre eles.
Obrigado pela correção, abraço!
Opa,
Pois é, como falei ontem já fui “roubado” e já comprei fonte. Mas o que os designers precisam ter em mente é que você pode agregar o preço da fone ao projeto, que o cliente paga o valor de forma indireta e ambos ganham com isso. É questão se informar sobre esse assunto que é um dos pilares do design.
Abraços!