O Dojo, os programadores e os designers cools





Do esteriótipo dos designers e programadores todo mundo entende, e sabe distinguir só de olhar para o sujeito. Porém, quando se fala de esteriótipo, podemos facilmente associar ao preconceito, e não adianta dizer que não existe.

Além de designer, eu também me arrisco por aí como desenvolvedor web, e só pra deixar claro, não sou menos designer que os outros, e isso me dá a oportunidade de conhecer mais pessoas e conseguir mais oportunidades.

Um dia desses @brunotikami e @badchoosed, amigos da agência, me chamaram para ir com eles a um Dojo no Gooogle, que foi organizado por dois programadores muito feras, o @rodolphoeck e @henriquebastos.

Eu não sabia o que era Dojo, mas a ideia de ir a qualquer coisa no Google, e que ainda por cima me traria mais conhecimento, me empolgava bastante.

Surpresa! Dojo é uma maneira incrível de socializar, aprender e difundir ideias e boas práticas.

Funciona mais ou menos assim – é definido um problema, e duplas tentam resolvê-lo em um tempo pré estabelecido, por exemplo 5 minutos, e passado esse tempo a dupla é trocada. Essa dupla é composta por pilo e copiloto, onde um fala e o outro executa. Além disso existe a plateia, que pode palpitar caso a dupla esteja em um caminho errado ou sem saída.

É uma ferramenta muito poderosa, que mantém os profissionais unidos em comunidade e de quebra gera problemas e soluções fantásticas que levam a metodologias que podem ser acrescentadas ao processo de trabalho.

Agora a questão final, programadores se reúnem em comunidade, enquanto designers se espalham e buscam o isolamento. Com isso vem a distorção da profissão, que causa a desvalorização do mercado e impede a criação de nova oportunidades, e a inovação fica apenas por conta das empresas. Deixamos de ser geradores de conhecimento comunitário em uma sociedade que caminha para ações em grupo.

A exemplo dos programadores, devemos nos reunir presencialmente, e desenvolver ferramentas que nos permitam explorar nosso potencial, e quem sabe, promover nosso papel onde ele é necessário.

Não somos completamente matutos, temos os RDesign e Ndesign, mas quando saímos para o mercados, esquecemos tudo, e nos focamos no isolamento.

Ps: Concordo que grandes eventos devam ser pagos, mas reuniões com pequenos grupos ou mesmo almoços podem construir muito valor. http://henriquebastos.net/2011/01/06/construindo-uma-comunidade-com-um-almoco-por-semana/

O Dojo, os programadores e os designers cools

Do esteriótipo dos designers e programadores todo mundo entende, e sabe distinguir só de olhar para o sujeito. Porém, quando se fala de esteriótipo, podemos facilmente associar ao preconceito, e não adianta dizer que não existe.

Além de designer, eu também me arrisco por aí como desenvolvedor web, e só pra deixar claro, não sou menos designer que os outros, e isso me dá a oportunidade de conhecer mais pessoas e conseguir mais oportunidades.

Um dia desses @brunotikami e @badchoosed, amigos da agência, me chamaram para ir com eles a um Dojo no Gooogle, que foi organizado por dois programadores muito feras, o @rodolphoeck e @henriquebastos.

Eu não sabia o que era Dojo, mas a ideia de ir a qualquer coisa no Google, e que ainda por cima me traria mais conhecimento, me empolgava bastante.

Surpresa! Dojo é uma maneira incrível de socializar, aprender e difundir ideias e boas práticas.

Funciona mais ou menos assim – é definido um problema, e duplas tentam resolvê-lo em um tempo pré estabelecido, por exemplo 5 minutos, e passado esse tempo a dupla é trocada. Essa dupla é composta por pilo e copiloto, onde um fala e o outro executa. Além disso existe a plateia, que pode palpitar caso a dupla esteja em um caminho errado ou sem saída.

É uma ferramenta muito poderosa, que mantém os profissionais unidos em comunidade e de quebra gera problemas e soluções fantásticas que levam a metodologias que podem ser acrescentadas ao processo de trabalho.

Agora a questão final, programadores se reúnem em comunidade, enquanto designers se espalham e buscam o isolamento. Com isso vem a distorção da profissão, que causa a desvalorização do mercado e impede a criação de nova oportunidades, e a inovação fica apenas por conta das empresas. Deixamos de ser geradores de conhecimento comunitário em uma sociedade que caminha para ações em grupo.

A exemplo dos programadores, devemos nos reunir presencialmente, e desenvolver ferramentas que nos permitam explorar nosso potencial, e quem sabe, promover nosso papel onde ele é necessário.

Não somos completamente matutos, temos os RDesign e Ndesign, mas quando saímos para o mercados, esquecemos tudo, e nos focamos no isolamento.

Ps: Concordo que grandes eventos devam ser pagos, mas reuniões com pequenos grupos ou mesmo almoços podem construir muito valor. http://henriquebastos.net/2011/01/06/construindo-uma-comunidade-com-um-almoco-por-semana/

2 ideias sobre “O Dojo, os programadores e os designers cools

  1. Fico muito feliz que o Dojo tenha sido uma grande experiência para você. Para mim é sempre fascinante!

    A maneira mais simples de construir uma comunidade é pelo exemplo.

    Participe, divulgue, escreva sobre. Aproveite cada momento em que você interage com seus colegas e siga convidando novas pessoas. As coisas levam tempo, mas você começa a curtir desde o primeiro instante.

    Continue aparecendo no Dojo! Os softwares precisam de designers para transformar uma visão em uma ferramenta que melhore a vida das pessoas.

    Grande abraço, HB!

  2. Lucas Pedrada em disse:

    Olá, sou um pequeno designer, tenho 17 anos e estou terminando o terceiro ano do ensino medio e pretendo fazer a faculdade de desenho industrial, li e adorei a postagem e refleti sobre a questão dos designer se isolarem, e queria saber se apoia a criação de um blog para designer postarem suas ideias e projetos, uma forma de unir todos, me responde se possivel pelo e-mail

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